Torre Sucupira utiliza pré-moldados em sua estrutura

Ao utilizar técnica, houve redução de 7 meses no prazo de estrutura em relação à opção moldado in loco

Para construção da Torre Sucupira, foram utilizadas 3 gruas para a movimentação e instalação dos sistemas pré-fabricados.
Crédito: OR

Localizado próximo a um dos cartões-postais de São Paulo, a Ponte Estaiada, o complexo multiuso Parque da Cidade foi concebido numa área de “brownfield”, ou seja, agregou-se valor recuperando-se uma área degradada. Um dos destaques deste empreendimento é a Torre Sucupira, que utilizou pré-moldados em sua construção.

A solução estrutural eleita para a execução da Torre Sucupira foi o sistema com pilares parede compondo um núcleo rígido, além de pilares retangulares moldados com fôrmas metálicas e sistema de pré-vigas. 

“Foram realizados diversos estudos com diferentes tipos de estruturas e a que trouxe um melhor custo-benefício foi a solução escolhida e adotada”, afirma Caroline Torossi, engenheira da OR, que faz incorporação e construção de empreendimentos residenciais, corporativos e loteamentos.

Segundo Torossi, o sistema escolhido, que é de pré-vigas e laje alveolar com 3 gruas, tinha o valor de R$ 17.218.208,10 e prazo de 11 meses. Já a estrutura convencional moldada “in loco”, ficava em R$ 17.465.714,72 e prazo de 18 meses.

Benefícios do uso de pré-moldados

De acordo com Torossi, esta técnica foi utilizada como forma de promover sustentabilidade em toda a cadeia de produção do edifício. Dentre os benefícios, é possível destacar:

  • Redução de 7 meses no prazo de estrutura, em relação à opção moldado in loco;
  • Redução de mão de obra indireta, pois as peças eram produzidas na fábrica de pré-moldados;
  • Redução da geração de resíduos;
  • Diminuição do número de caminhões no fluxo de transporte (redução na geração de CO₂).

Lajes pré-moldadas

As lajes da Torre Sucupira também são pré-moldadas. “As lajes alveolares foram escolhidas devido a todos os benefícios dos sistemas pré-fabricados já informados e também pelo fato de trazer uma maior agilidade na montagem reduzindo os custos indiretos. Além de que as lajes alveolares protendidas permitem vencer maiores vãos”, informa Torossi.

Empreendimento tem 5 subsolos e foi realizado contenção em parede diafragma com tirantes provisórios e permanentes.
Crédito: OR

Para fazer as lajes alveolares, foram considerados os seguintes índices:

– Sobrecarga do térreo: 2,2 tf/m²

– Garagens – subsolo: considerar 100 + 300 kg/m²

– As cargas utilizadas para dimensionamento das lajes do pavimento são: permanente = 150 kg/m² e acidental = 500 kg/m²

Fundação e uso de estruturas pré-moldadas no subsolo

Localizado próximo à Marginal Pinheiros, o empreendimento tem 5 subsolos e foi realizada contenção em parede diafragma com tirantes provisórios e permanentes. “Devido ao fato de haver rochas na cota de apoio da fundação, foi realizado sistema de fundação direta com sapatas”, afirma Torossi. A taxa média de compressão da rocha foi de 12 a 15 kg/cm².

No subsolo e embasamento, foi utilizado o sistema com pilares, vigas e lajes pré-fabricadas. 

Logística com pré-moldados

Considerando que o sistema pré-fabricado exige uma demanda grande de equipamentos para a sua montagem, foram utilizadas 3 gruas para a movimentação e instalação dos sistemas pré-fabricados o que fez com que o prazo de montagem reduzisse

A tabela abaixo mostra a diferença do uso de uma, duas ou três gruas:

Table

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Fontes
Caroline Torossi é engenheira da OR

Contato
Assessoria de imprensa OR – imprensa@or.com.br

Jornalista responsável
Marina Pastore
DRT 48378/SP



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