Usina Móvel de Resíduos da Construção Civil é novidade no Grande ABC
Previsão do Semasa é economizar cerca de R$ 300 mil por mês, que seriam gastos com compras de materiais
Já está à disposição das cidades do Grande ABC paulista a nova Usina Móvel de Resíduos da Construção Civil, instalada no Aterro Sanitário de Santo André. Operado pelo Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André), o equipamento foi adquirido por R$ 3,2 milhões pelo Consórcio Intermunicipal Grande ABC, por meio do programa SP+Consórcios, junto ao Governo do Estado de São Paulo.
A intenção é possibilitar o processamento de resíduos da construção civil e de demolição, os chamados entulhos, dos municípios e de seus habitantes. Será possível triturar de 80 a 100 toneladas de materiais por hora, segundo informações oficiais divulgadas pelo Semasa.
“Essa importante usina não gera apenas a economia de recursos públicos, mas também amplia a vida útil do Aterro Sanitário Municipal ao impedir que esses resíduos sejam aterrados”, afirmou Paulo Serra, prefeito de Santo André, durante o evento de inauguração do maquinário, em agosto. Apesar da usina estar instalada por lá, todos os municípios que fizerem parte do consórcio poderão utilizá-la: basta que a cidade interessada obtenha a licença para a instalação e a operação do equipamento junto à Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo).
Marcelo Oliveira, prefeito de Mauá e presidente do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, também esteve presente na apresentação oficial da usina e destacou sua importância para a população. “Esta é uma ação muito importante do Consórcio, que sempre teve políticas públicas muito relevantes para mudar a vida do povo. Com o início da operação deste importante equipamento, comemoramos mais uma dessas etapas.”
O Consórcio será o responsável pelo planejamento da gestão e do tempo de uso da máquina pelos municípios interessados.
Economia e materiais gerados
O superintendente do Semasa, Ajan Marques de Oliveira, conta que, com o novo equipamento, Santo André poderá processar cerca de 20 mil toneladas de resíduos de construção por ano. E que a economia será alta. “Por mês, o Semasa gasta cerca de R$ 300 mil para comprar materiais como estes que já são usados nas obras de pavimentação do aterro. Ao processar o material com qualidade, este recurso será economizado”, explica.
Ao Massa Cinzenta, o Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André informou que eles ainda estão em fase de acúmulo de resíduos para poder realizar o processamento completo no equipamento – e que, a partir do momento que os materiais passarem a ser triturados, a expectativa é de que se inicie a economia do dinheiro gasto mensalmente, como citado acima.
O triturador da Usina Móvel é capaz de produzir brita de dois tamanhos, possibilitando uma gama maior de possibilidades ao poder transformar o material descartado em agregados para diversas finalidades, como, por exemplo, em obras públicas, pavimentação, guias e sarjetas.
Além disso, a tecnologia também conta com um separador magnético, que agrega materiais como ferro, pregos e outros metais, para que eles possam ter outros destinos, como ser encaminhados e vendidos para cooperativas de reciclagem.
Fonte
Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André)
Jornalista responsável
Fabiana Seragusa
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