Programa Pró-Saneamento propõe inovação regulatória do saneamento básico no Brasil

Iniciativa da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico será realizada em quatro etapas

Estação de tratamento de esgoto em Uberaba/MG.
Crédito: Raylton Alves / Banco de Imagens ANA

Entrou em vigor no dia 1º de fevereiro a Resolução ANA nº 179/2024, que foi publicada no Diário Oficial da União em 17 de janeiro e institui o Programa de Incentivo ao Fortalecimento da Governança Regulatória do Saneamento Básico, chamado de Pró-Saneamento.

Realizada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a iniciativa tem o propósito de contribuir para a harmonização regulatória do setor a partir do fortalecimento do sistema de governança das Entidades Reguladoras Infranacionais (ERIs), responsáveis pela regulação e fiscalização dos serviços públicos de abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas. 

As diretrizes e os critérios do programa serão detalhados pela ANA, e as metas estabelecidas servirão como base para o projeto, que será executado na modalidade de pagamento por resultados e pela prestação de assistência técnica por meio de profissionais credenciados. De acordo com o Governo Federal, os recursos do Pró-Saneamento serão destinados para ações de desenvolvimento institucional, inovação regulatória e capacitação. 

O programa terá quatro etapas:

1 – Definição e implementação de instrumentos de medição da maturidade de governança das ERIs;

2 – Elaboração de planos de ação para o fortalecimento institucional;

3 – Estabelecimento de metas quanto à execução dos planos de ação;

4 – Assistência técnica prestada às ERIs por profissionais credenciados pela ANA.

Segundo a Resolução publicada, os recursos financeiros serão provenientes do Orçamento Geral da União (OGU), de recursos oriundos de cooperações internacionais e de doações, legados, subvenções e outros meios destinados a esta finalidade.

Saneamento básico por região do país

Dados apresentados pela ANA, com base no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), mostram que 84,1% da população é atendida com rede de abastecimento de água, enquanto 55% conta com rede de coleta de esgotos sanitários.

Em relação às regiões do país, o índice de abastecimento de água fica em 58,9% no Norte, 74,9% no Nordeste, 90,9% no Centro-Oeste, 91% no Sul e 91,3% no Sudeste.

Quando o assunto é coleta de esgoto sanitário, os números giram em torno de 13,1% no Norte, 30,3% no Nordeste, 47,4% no Sul, 59,5% no Centro-Oeste e 80,5% no Sudeste.  

Saneamento em Campinas recebe investimento recorde 

A Sanasa de Campinas (Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento) fechou 2023 com o maior volume de investimento de seus quase 50 anos de história: R$ 300 milhões.

E o aporte se reflete na excelência da cidade em relação ao assunto, já que, segundo a empresa, a cidade atende, atualmente, 99,84% da população com água potável encanada, além de tratar de 90,04% do esgoto do município.

Ainda de acordo com as iniciativas, começou em agosto do ano passado a obra para a transformação (retrofit) da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) Anhumas em Estação Produtora de Água de Reúso (EPAR), que deve ser concluída em cinco anos. A previsão é de que a futura EPAR amplie em três vezes o volume de água de reúso produzido pela Senasa, chegando a 1.655 litros por segundo – atualmente, as EPARs Capivari II e Boa Vista produzem 540 l/s.

A meta do Senasa é implementar as ações do Plano Campinas 2030, que preveem, por exemplo, a substituição de redes de água antigas em diversos bairros, num total de 450 km (até 2024), e a construção de 20 novos reservatórios pela cidade, que acrescentarão 54 milhões de litros de água tratada armazenada aos atuais 142 milhões existente.

Fontes
Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS)
Sociedade de Abastecimento de Água e Saneamento (Senasa)

Jornalista responsável
Fabiana Seragusa 
Vogg Experience

A opinião dos entrevistados não reflete necessariamente a opinião da Cia. de Cimento Itambé.



Massa Cinzenta

Cooperação na forma de informação. Toda semana conteúdos novos para você ficar por dentro do mundo da construção civil.

Veja todos os Conteúdos

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS

Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32

Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40

Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.

Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI

O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.

descubra o cimento certo

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

descubra o cimento certo