24/11/2021

Mundo aposta em obras para recuperar perdas de 2020 e 2021

Países veem construção civil como alavanca para retomar índices de crescimento do período pré-pandemia

Investimento em trens de alta velocidade para interligar os 28 países-membros será a prioridade da União Europeia a partir de 2022 Crédito: PxHere
Investimento em trens de alta velocidade para interligar os 28 países-membros será a prioridade da União Europeia a partir de 2022
Crédito: PxHere

O programa de investimento em obras na ordem de 1 trilhão de dólares que os Estados Unidos começam a executar a partir de 2022 inspira outros países a irem pelo mesmo caminho: estimular a construção civil para gerar empregos e movimentar suas respectivas economias, após quase 2 anos de pandemia. 

O governo Joe Biden sancionou o plano norte-americano no dia 15 de novembro. Do dinheiro liberado para uma série de obras, 110 bilhões de dólares serão investidos na recuperação e construção de estradas, pontes e viadutos.  

Outros 66 bilhões de dólares vão para a infraestrutura ferroviária. Mais 39 bilhões irão para o transporte público, como obras para metrôs e BRTs (Bus Rapid Transit). Haverá também investimento de 55 bilhões de dólares para a recuperação do saneamento básico nas principais cidades dos EUA. A previsão é que todas as obras sejam concluídas no prazo de 5 anos. 

Plano semelhante também foi anunciado na Grã-Bretanha, que colocará em ação 12 megaprojetos rodoviários e ferroviários, na ordem de quase 18 bilhões de libras (24 bilhões de dólares). A cena se repete na União Europeia, que já anunciou um pacote de 30 bilhões de euros (33 bilhões de dólares) para a região, que serão investidos entre 2022 e 2027. 

A prioridade é o programa “Interligar a Europa”, cujo objetivo é unir por trens de alta velocidade os 28 países-membros do bloco. Do total de recursos, 23 bilhões de euros (25 bilhões de dólares) irão para esse modelo de infraestrutura. Planos semelhantes se estendem pela Ásia e pela América Latina. 

Venda global de equipamentos para obras bate recorde 

Por isso, já existem sinais evidentes de que a construção civil será a aposta da economia mundial para que sejam retomados índices de crescimento do período pré-pandemia. Um deles é o de venda global de equipamentos para a construção, que já atingiu um recorde em 2021. Segundo levantamento da consultoria britânica Off-Highway Research, foram vendidos este ano 1,13 milhão de motoniveladoras, caminhões, pás-carregadeiras, betoneiras, retroescavadeiras, guindastes e outras máquinas similares em todo o planeta.  

O recorde anterior era de 2018, com a venda de 1,11 milhão de equipamentos. As vendas foram impulsionadas pelas compras realizadas na China, na Europa e nos Estados Unidos. De acordo com Chris Sleight, diretor da Off-Highway Research, a tendência é que o volume de negócios se mantenha aquecido também no ano que vem. “Espera-se que continue em 2022, pois diversos fabricantes vêm relatando pedidos para toda a produção em andamento”, diz. 

Ou seja, as empreiteiras e construtoras já estão prontas para o volume de obras que deve começar em 2022. No Brasil, existe a expectativa de que o mercado de máquinas para a construção civil cresça entre 25% e 30% na comparação com 2020. O foco do investimento está nas obras desencadeadas pelas concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. 

Entrevistado
Consultoria britânica Off-Highway Research (via assessoria de imprensa)
Associated General Contractors of America (via assessoria de comunicação)
União Europeia (via assessoria de imprensa)
Departamento de Estratégia da Infraestrutura Nacional do Reino Unido (via assessoria de imprensa)  

Contatos
mail@offhighwayresearch.com
info@agc.org
https://european-union.europa.eu/contact-eu/press-contacts_pt
MediaRelations@ipo.gov.uk 

Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330


24/11/2021

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