22/09/2021

Conheça o 1º estádio do Brasil construído com tecnologia BIM

Ferramenta permite ajustes nos projetos de estrutura, arquitetura, hidráulica e elétrica, antes da execução

Arena do Galo: volume de concreto envolve 38.000 m³ de material pré-fabricado e 46.000 m³ de estruturas moldadas in loco Crédito: Arena MRV
Arena do Galo: volume de concreto envolve 38.000 m³ de material pré-fabricado e 46.000 m³ de estruturas moldadas in loco
Crédito: Arena MRV

Com capacidade para 46.000 lugares, a Arena do Galo é o primeiro estádio brasileiro construído 100% com o emprego da tecnologia BIM (Modelo de Informação da Construção). As partes estrutural, arquitetônica e de instalações foram digitalmente projetadas antes de serem viabilizadas no canteiro de obras. Até que começasse a execução, por 2 anos o projeto do estádio foi submetido aos softwares em BIM para que todas as possibilidades de interferência pudessem ser analisadas e corrigidas.  

Segundo o gerente de projetos da obra, o engenheiro civil Diego Fernandes Pontes, o uso do BIM permitiu identificar os ajustes necessários nos projetos de estrutura, arquitetura e de instalações hidráulicas e elétricas, eliminando problemas que, usualmente, são detectados durante a execução. Isso tem permitido que o cronograma de construção do estádio esteja em dia. O prazo é de 30 meses e a entrega da obra está mantida para outubro de 2022. A fase de execução começou em abril de 2020.  

A arena do Atlético Mineiro está em construção em Belo Horizonte-MG e terá 180 mil m² de área construída. O volume de concreto envolve 38.000 m³ de material pré-fabricado e 46.000 m³ de estruturas moldadas in loco, além de 7.400 toneladas de aço em vergalhão e cordoalha e 4.000 toneladas de estruturas metálicas. O custo da obra de 560 milhões de reais segue mantido e, segundo Diego Fernandes, muito em função da adoção do BIM. “Um projeto dessa amplitude só tem a ganhar com a tecnologia. Em todos os aspectos: planejamento, segurança técnica, construtivo, custo, ambiental e prazo de execução”, diz. 

Indiretamente, construção induz a geração de 13 mil postos de trabalho  

O projeto da Arena do Galo utiliza a versão BIM 6D, que está vinculada à eficiência energética, pegada de carbono, manutenção e operação do estádio em seu período de vida útil. A tecnologia, juntamente com o emprego da construção industrializada, também resultou em um canteiro de obras mais enxuto. No pico da obra, mil trabalhadores atuam na construção do estádio. No entanto, segundo o SindusCon-MG, houve um incremento na geração de empregos na cadeia produtiva da construção civil local, já que foi dada prioridade para fornecedores de Belo Horizonte e do entorno da capital mineira. Segundo o sindicato, o estádio induz a geração de 13 mil postos de trabalho. 

Outra inovação que envolve a Arena do Galo é que se trata do primeiro estádio brasileiro a passar por um ensaio de túnel de vento. O teste foi realizado em Londres-Inglaterra, pela BMT Fluid Mechanics. A verificação das pressões e esforços de vento permitiu otimizar o projeto estrutural da obra. A maquete estrutural incluiu a topografia do local e os prédios e residências no entorno do estádio, para que a obra não causasse danos nas construções vizinhas. A mesma empresa que promoveu o ensaio de túnel de vento foi também a que avaliou arenas recentemente construídas na Inglaterra, como New Anfield, Emirates Stadium e Old Trafford.  

De acordo com o gerente de projetos da obra, o engenheiro civil Diego Fernandes Pontes, projetos em BIM envolvem uma grande gama de disciplinas e exigem sintonia entre os projetistas. “Isso demanda uma coordenação muito eficaz, para que se possa usufruir ao máximo da tecnologia”, completa. 

Veja a palestra do engenheiro civil Diego Fernandes Pontes (entre 1h05min e 1h37min do vídeo)

Entrevistado
Reportagem com base no webinar “Gestão e Metodologia: Case Arena MRV”, promovido pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) 

Contato
ascom@cbic.org.br 

Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330


22/09/2021

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Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.

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Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40

Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.

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O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.

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Arena do Galo: volume de concreto envolve 38.000 m³ de material pré-fabricado e 46.000 m³ de estruturas moldadas in loco Crédito: Arena MRV
Arena do Galo: volume de concreto envolve 38.000 m³ de material pré-fabricado e 46.000 m³ de estruturas moldadas in loco
Crédito: Arena MRV

Com capacidade para 46.000 lugares, a Arena do Galo é o primeiro estádio brasileiro construído 100% com o emprego da tecnologia BIM (Modelo de Informação da Construção). As partes estrutural, arquitetônica e de instalações foram digitalmente projetadas antes de serem viabilizadas no canteiro de obras. Até que começasse a execução, por 2 anos o projeto do estádio foi submetido aos softwares em BIM para que todas as possibilidades de interferência pudessem ser analisadas e corrigidas.  

Segundo o gerente de projetos da obra, o engenheiro civil Diego Fernandes Pontes, o uso do BIM permitiu identificar os ajustes necessários nos projetos de estrutura, arquitetura e de instalações hidráulicas e elétricas, eliminando problemas que, usualmente, são detectados durante a execução. Isso tem permitido que o cronograma de construção do estádio esteja em dia. O prazo é de 30 meses e a entrega da obra está mantida para outubro de 2022. A fase de execução começou em abril de 2020.  

A arena do Atlético Mineiro está em construção em Belo Horizonte-MG e terá 180 mil m² de área construída. O volume de concreto envolve 38.000 m³ de material pré-fabricado e 46.000 m³ de estruturas moldadas in loco, além de 7.400 toneladas de aço em vergalhão e cordoalha e 4.000 toneladas de estruturas metálicas. O custo da obra de 560 milhões de reais segue mantido e, segundo Diego Fernandes, muito em função da adoção do BIM. “Um projeto dessa amplitude só tem a ganhar com a tecnologia. Em todos os aspectos: planejamento, segurança técnica, construtivo, custo, ambiental e prazo de execução”, diz. 

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O projeto da Arena do Galo utiliza a versão BIM 6D, que está vinculada à eficiência energética, pegada de carbono, manutenção e operação do estádio em seu período de vida útil. A tecnologia, juntamente com o emprego da construção industrializada, também resultou em um canteiro de obras mais enxuto. No pico da obra, mil trabalhadores atuam na construção do estádio. No entanto, segundo o SindusCon-MG, houve um incremento na geração de empregos na cadeia produtiva da construção civil local, já que foi dada prioridade para fornecedores de Belo Horizonte e do entorno da capital mineira. Segundo o sindicato, o estádio induz a geração de 13 mil postos de trabalho. 

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Veja a palestra do engenheiro civil Diego Fernandes Pontes (entre 1h05min e 1h37min do vídeo)

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