Pequeno varejo da construção volta a ver consumidor na loja

Termômetro Anamaco demonstra reação do segmento, que segue resiliente diante da pandemia de COVID-19

No Brasil, 67% dos CNPJs vinculados ao varejo de materiais de construção pertencem a pequenos comerciantes Crédito: Banco de Imagens
No Brasil, 67% dos CNPJs vinculados ao varejo de materiais de construção pertencem a pequenos comerciantes
Crédito: Banco de Imagens

Para o pequeno varejista de materiais de construção, os números de abril do Termômetro Anamaco mostram que as vendas diretas na loja alcançaram um patamar positivo pela primeira vez em 2021. O saldo foi de 1% contra um percentual negativo (-24%) registrado em março. Para esse tipo de comércio, que não conta com drive-thru e tem pouca adesão ao e-commerce, o aumento das vendas na loja física é motivo de comemoração. A razão é que, no mês passado, o segmento foi impactado pelo lockdown imposto ao varejo da construção em algumas cidades do país, em função do recrudescimento da pandemia de COVID-19 

Na ocasião, o superintendente da Anamaco (Associação Nacional e Comerciantes de Material de Construção), Waldir Abreu, disse que o fechamento impositivo das lojas poderia quebrar muitos comerciantes. Porém, os dados recentes revelam que o pequeno varejista foi resiliente. “Isso foi fruto do fortalecimento das parcerias com os fabricantes de materiais de construção, que entenderam o momento e mexeram nos seus prazos de pagamento, dando mais fôlego para o comerciante”, avalia Abreu. A medição do Termômetro Anamaco define como pequeno varejista aquele que tem até 4 funcionários. 

No Brasil, dos 131.146 CNPJs vinculados ao varejo de materiais de construção, 67% são de pequenos comerciantes, lembra Waldir Abreu. Por isso, a importância do comércio para toda a cadeia produtiva – principalmente, os estabelecimentos de bairro. “Esse segmento é que dá capilaridade às vendas”, cita o economista Robson Gonçalves, da FGV IBRE, que coordena o levantamento do Termômetro Anamaco. O especialista também lembra que no Brasil as famílias representam mais de 50% da demanda por materiais de construção, ou seja, é pelo varejo que escoa boa parte da produção dos fabricantes no país.  

Varejo da construção tem bom desempenho nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Sul 

Por regiões do país, o Termômetro Anamaco mostra que Centro-Oeste e Nordeste foram onde as vendas do varejo de materiais de construção mais cresceram em abril – contabilizando pequenos comerciantes, lojas de médio porte e home centers. Os números somados de Goiás, Distrito Federal, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul revelam crescimento de 16% no volume de vendas, na comparação com março. Entre os estados do Nordeste, a alta chegou a 9%, em média. Outra região que apresentou crescimento foi o Sul. Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul tiveram saldo positivo de 5% nas vendas. 

Já as regiões Sudeste e Norte registraram queda em abril. Nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, o saldo ficou negativo em 4%. No Norte, as vendas caíram 9%. A expectativa da Anamaco é que, a partir de maio, o varejo da construção encontre um ponto de equilíbrio, por causa do auxílio emergencial de 250 reais pago pelo governo federal. Em 2020, quando esses recursos chegaram a 600 reais por família, o impacto positivo no comércio de materiais de construção chegou a alavancar as vendas em até 75%, segundo dados divulgados pela própria Anamaco no final do ano passado. 

Entrevistado
Associação Nacional e Comerciantes de Material de Construção (Anamaco) (via assessoria de imprensa) 

Contato
imprensa@anamaco.com.br 

Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330



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