Engenheiras civis e arquitetas movem a construção sustentável
Profissionais têm ocupado cada vez mais cargos estratégicos para influenciar construtores e gestores públicos
A construção sustentável avança no mundo movida pelas mulheres. Profissionais da engenharia civil e da arquitetura são as que mais praticam conceitos de “prédio verde”, reciclagem de materiais e redução de emissão de CO₂, além de serem também as que mais participam de organismos e conferências relacionadas com o tema. Levantamento da World Green Building Council mostra que mais de 50% dos conselhos espalhados em todo o planeta têm mulheres no comando.
É uma tendência mundial. Na Jordânia, por exemplo, Ala’a Abdula comanda o GBC do país – o Jordan GBC. Ela estabeleceu como meta tornar a construção civil da capital do país, Amã, Zero Carbono até 2050. No Chile, a CEO do Green Building Council local (Chile GBC) é Maria Fernanda Aguirre Busto. “Podemos fazer com que a construção civil seja mais produtiva, não contamine e não consuma muitos recursos”, resume. O mesmo pensa Dorah Modise, CEO do Green Building Council África do Sul (GBCSA), que resume sua gestão: “Aumentei o número de edifícios verdes na África do Sul e trabalho junto ao governo para desenvolver protocolos que garantam emissão zero de carbono e reaproveitamento de resíduos e de água da chuva em todos os prédios públicos do país.”
No Reino Unido, a certificação BREEAM é comandada por uma mulher: Charlene Clear. O certificado existe desde 1992 e é um dos mais rigorosos entre os que qualificam “prédios verdes”. Dos que buscam atender os requisitos BREEAM, só 10% conseguem obter a certificação. Clear justifica o rigor. Ela afirma que 60% dos edifícios que obtêm certificação de sustentabilidade em sua fase de projeto, de construção e de início de operação após a conclusão da obra não conseguem manter os requisitos depois de 5 anos em funcionamento. “Prezamos pela sustentabilidade contínua dos edifícios”, diz.
Conheças as 10 mulheres que mais influenciam a construção sustentável no Brasil
Apesar da construção civil mundial ser uma indústria tradicionalmente dominada por homens, as mulheres ocupam cargos estratégicos para influenciar os construtores e também quem legisla e faz a gestão pública. É o que revela Cristina Gamboa, diretora-executiva do World Green Building Council. “As mulheres estão liderando o caminho em direção à sustentabilidade, com a missão de estimular os edifícios verdes em todos os segmentos da construção civil: da habitação popular aos prédios corporativos”, comenta. Atualmente, além de Jordânia, Chile e África do Sul, outros quatro países têm mulheres no comando dos conselhos de construção sustentável: Cingapura, Reino Unido, Alemanha e Austrália.
No Brasil, recente pesquisa apontou as 10 mulheres que mais influenciam a construção sustentável no país. São elas:
- Maíra Macedo, gerente de relações institucionais e governamentais do Green Building Council Brasil.
- Celina Llerena, sócia–fundadora da Ebiobambu, escola de bioarquitetura e centro de pesquisa e tecnologia experimental em bambu.
- Rosana Correa, consultora de sustentabilidade do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro-RJ.
- Patricia O’Reilly, fundadora do Sustainable Reference no Brasil.
- Alessandra Caiado Cardim, consultora em sustentabilidade para fabricantes de materiais de construção.
- Adriana Hansen, primeira especialista no Brasil em Avaliação do Ciclo de Vida para produtos e empreendimentos sustentáveis.
- Ana Rocha Melhado, engenheira civil autora dos livros “Projetar e Construir bairros sustentáveis e “Sustentabilidade nas Obras e Projetos”.
- Sandra Pinho Pinheiro, arquiteta pioneira na adoção de práticas de sustentabilidade em obras da região sul do Brasil.
- Suênia Maria Cordeiro de Sousa, gestora do Centro Sebrae de Sustentabilidade, criado para disseminar os conceitos de construção sustentável no país.
- Irina Biletska, nascida na Ucrânia e radicada no Brasil desde 2011. É especialista em bioconstrução e bioarquitetura.
Entrevistado
World Green Buildind Council (via departamento de mídia)
Contato
media@worldgbc.org
Jornalista responsável:
Altair Santos MTB 2330
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