Nascem os primeiros Robocops para a construção civil
Em breve, empilhadeiras, pequenos tratores e guindastes poderão ser substituídos por armaduras robóticas conhecidas como exoesqueletos
O mercado de robôs voltados para a construção civil tende a movimentar 166,4 milhões de dólares até 2023, nos Estados Unidos. Da ficção do Robocop para a realidade, a indústria da robótica avalia que conseguirá povoar os canteiros de obras investindo na tecnologia dos exoesqueletos. São equipamentos que podem revestir os operários, dando a eles a força de uma máquina. Os projetistas avaliam que empilhadeiras, pequenos tratores e guindastes, além de andaimes e escadas, poderão facilmente ser substituídos pelas armaduras robóticas.
Nos Estados Unidos, o mercado de desenvolvimento de exoesqueletos está entregue às startups. Uma delas é a Built Robotics, cujo CEO é Noah Ready-Campbell, um ex-engenheiro da Google, que saiu da gigante de tecnologia para fundar sua empresa de inovação. Filho de construtor, ele trabalha para transformar escavadeiras, empilhadeiras e guindastes em exoesqueletos. “A ideia por trás da Built Robotics é usar a tecnologia de automação para tornar a construção mais segura, mais rápida e mais barata”, resume.
Noah Ready-Campbell não está sozinho. Há um grupo de engenheiros que abraçaram a missão de desenvolver a robótica como solução para os trabalhos de risco da construção civil. Eles não pesquisam apenas exoesqueletos, mas projetam robôs capazes de substituir o homem em funções que envolvem a construção de elementos estruturais de uma obra, como paredes, lajes, vigas e fundações. Interessadas neste mercado, gigantes como a Caterpillar já se associaram a algumas dessas startups.
Um dos desafios da robótica é conseguir criar um processo de linha de montagem para os canteiros de obras, a fim de que os robôs possam operar com a mesma eficácia já consolidada, por exemplo, na indústria automobilística. Como isso nem sempre é possível, exoesqueletos tornam-se opções mais versáteis para a construção civil. No entender dos engenheiros que atuam nessa nova revolução industrial, as futuras ferramentas vão mudar também o conceito de mão de obra na construção civil.
Canteiro de obras do futuro não está tão longe quanto se imagina
Atenta a esse mercado, a Ekso Bionics espera lançar até 2020 os primeiros exoesqueletos robotizados para a construção civil. A empresa é uma das pioneiras dos Estados Unidos no desenvolvimento de exoesqueletos para o mercado da medicina, cuja prioridade é ajudar na reabilitação de acidentados que perderam a mobilidade nos membros inferiores.
No entanto, de olho em um mercado interno que pode atender 11 milhões de trabalhadores – número estimado dos que atuam na construção civil dos Estados Unidos -, a Ekso Bionics criou uma divisão voltada exclusivamente para desenvolver equipamentos para o setor. No começo de junho de 2018, ela apresentou na feira Safety 2018, realizada em San Antonio, no Texas-EUA, um exoesqueleto protótipo. Batizado de EksoVest, ele alivia a sobrecarga sobre os braços para quem usa ferramentas como furadeiras e britadeiras. É o primeiro passo para o canteiro de obras do futuro.
Veja vídeo do primeiro exoesqueleto usado na construção civil
Entrevistado
Reportagem com base em artigo da revista digital ZDNet e informações da Ekso Bionics (via departamento de comunicação)
Contato: Enquiries@eksobionics.com
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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