“Corredor do agronegócio” deve ficar pronto em 2018

Duplicação do trecho entre as BRs 163 e 364 liga sul do Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com portos de Santos e Paranaguá

Duplicação do trecho entre as BRs 163 e 364 liga sul do Pará, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul com portos de Santos e Paranaguá

Trecho duplicado na BR-364, no Mato Grosso: ligação com portos de Santos e Paranaguá ficou facilitada
. Crédito: Dnit
Trecho duplicado na BR-364, no Mato Grosso: ligação com portos de Santos e Paranaguá ficou facilitada
. Crédito: Dnit

O projeto foi aprovado em 2010, as obras começaram em 2012, mas somente no final de 2018 é que o trecho de duplicação entre as BRs 163 e 364 – conhecido como “corredor do agronegócio” – deverá ser concluído. O traçado de quase 170 quilômetros permite que o escoamento da safra que vem do sul do Pará, passando pelo Mato Grosso e por Mato Grosso do Sul, alcance as rodovias de São Paulo e Paraná, rumo aos portos de Santos e Paranaguá.

Cerca de 70 quilômetros, entre Jaciara e Serra de São Vicente, no Mato Grosso, já estão concluídos. Segundo o superintendente do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) no estado, Orlando Fanaia Machado, os trabalhos se concentram agora no trecho de 60 quilômetros entre Jaciara e Rondonópolis-MT, cujas obras estão com um ritmo mais lento. Bem mais acelerado está o canteiro que opera no traçado entre a Serra de São Vicente e Cuiabá, que engloba 42 quilômetros de duplicação.

A obra nas BRs 163 e 364 corta muitos trechos de serra. Em umas delas, a serra dos Nobres, em Mato Grosso, ocorreu um atraso de dois anos. Nesta região, boa parte do traçado recebeu pavimento em concreto. Porém, erros de projeto e de estudos geológicos causaram fissuras e trincas no pavimento rígido, obrigando praticamente a reconstrução de 9 quilômetros. A atuação do Exército e da ABCP (Associação Brasileira de Cimento Portland) foi decisiva para a revisão do projeto e conserto da área danificada.

Falta de estudo geológico na serra dos Nobres, no Mato Grosso, causou rachaduras no pavimento de concreto
. Crédito: Aprosoja-MT
Falta de estudo geológico na serra dos Nobres, no Mato Grosso, causou rachaduras no pavimento de concreto
. Crédito: Aprosoja-MT

Os problemas ocorreram em 2014 e o trecho ainda está em reconstrução. Foram projetados muros de arrimo, cortinas atirantadas e serviços complementares de estabilização de taludes. A previsão é de que a duplicação na serra dos Nobres seja reaberta até junho de 2018. De acordo com o Dnit, estudos geológicos mais aprofundados detectaram que a região da serra da Caixa Furada – localizada dentro da serra dos Nobres – é uma localidade de transição de calcário e rochas, e ainda há presença de água. “É um ambiente de geologia instável. As obras de reforço foram necessárias para evitar novos desmoronamentos”, disse o superintendente do Dnit no Mato Grosso.

Arco Norte

Além da duplicação em seu trecho com maior tráfego de veículos, a BR-163 também está recebendo asfalto em todo a sua extensão de 955 quilômetros – boa parte dela no Pará. A pavimentação é executada pelo exército brasileiro. Em época de escoamento da safra agrícola, o trecho que interliga as BRs 163 e 364 recebe 1.500 caminhões por dia.

As duas rodovias também fazem parte do Arco Norte, ou seja, permitem que o escoamento da safra se dê pelos portos de Santos e Paranaguá, mas também pelos terminais portuários de Santarém e Barcarena, no Pará; Itacoatiara, no Amazonas, e São Luís, no Maranhão. Neste caso, a safra do Centro-Oeste vai por caminhão pela BR-163 até Miritituba-PA, onde é embarcada em hidrovias para um dos quatro portos, em uma viagem de quatro dias. De lá, a carga é transferida para grandes navios – a maioria da China.

Entrevistado
Superintendência regional do Dnit no estado do Mato Grosso (
via assessoria de imprensa)

Contato: imprensa@dnit.gov.br

Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330


Massa Cinzenta

Cooperação na forma de informação. Toda semana conteúdos novos para você ficar por dentro do mundo da construção civil.

Veja todos os Conteúdos

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

Cimento Portland pozolânico resistente a sulfatos – CP IV-32 RS

Baixo calor de hidratação, bastante utilizado com agregados reativos e tem ótima resistência a meios agressivos.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-32

Com diversas possibilidades de aplicações, o Cimento Portland composto com fíler é um dos mais utilizados no Brasil.

Cimento Portland composto com fíler – CP II-F-40

Desempenho superior em diversas aplicações, com adição de fíler calcário. Disponível somente a granel.

Cimento Portland de alta resistência inicial – CP V-ARI

O Cimento Portland de alta resistência inicial tem alto grau de finura e menor teor de fíler em sua composição.

descubra o cimento certo

Cimento Certo

Conheça os 4 tipos de cimento Itambé e a melhor indicação de uso para argamassa e concreto.
Use nosso aplicativo para comparar e escolher o cimento certo para sua obra ou produto.

descubra o cimento certo