Duplicação da Régis é concluída: obra emblemática
Primeiro projeto de “engenharia verde” no Brasil, trecho que corta a Serra do Cafezal foi aberto para o tráfego de veículos no final de 2017
Primeiro projeto de “engenharia verde” no Brasil, trecho que corta a Serra do Cafezal foi aberto para o tráfego de veículos no final de 2017
A Arteris, concessionária da rodovia Régis Bittencourt – trecho da BR-116 que liga São Paulo-SP a Curitiba-PR – liberou dia 19 de dezembro de 2017 os 10 quilômetros da segunda pista da Serra do Cafezal. Trata-se de uma das obras de infraestrutura rodoviária mais emblemáticas do Brasil. A ponto de, dia 18 de janeiro, o canal de TV a cabo Discovery transmitir um documentário sobre os desafios da duplicação do trecho, que é considerado o primeiro projeto de “engenharia verde” no país. O novo traçado conseguiu cruzar a Mata Atlântica sem comprometer a flora e a fauna da região.
Adaptar a duplicação à geografia da serra, para superar os entraves ambientais, foi a parte mais demorada. O projeto nasceu em 2007, mas as primeiras liberações para a instalação do canteiro de obras só saíram em 2010, e ainda assim por partes. A principal licença ambiental para que o traçado avançasse sobre o ponto mais preservado da Mata Atlântica na região só foi autorizada em 2013. Mesmo assim, em 2015, o projeto teve que ser revisto, pois uma das liberações sofreu interdição. Exigiu-se a construção de passagens de nível para que os animais pudessem cruzar as áreas de floresta sem ter contato com as pistas.
O baixo impacto ambiental da obra causou uma situação inédita no trecho de Mata Atlântica cortado pelo novo traçado da Régis Bittencourt: favoreceu a regeneração mais acelerada da floresta, beneficiado também pelo plantio de mais de 400 mil mudas e a criação de 17 programas ambientais monitorados pela Arteris em parceria com universidades. O programa incluiu recuperação de áreas degradadas, proteção da fauna e da flora, instalação de bioindicadores e monitoramento da qualidade da água. “Foram medidas que nos permitiram entregar uma rodovia ainda mais moderna, sustentável, segura e eficiente aos nossos usuários”, diz Nelson Bossolan, diretor-superintendente da Arteris Régis Bittencourt.
Túneis, pontes e viadutos
O emprego de tecnologias de construção tornou-se fundamental para alcançar o objetivo e cumprir as metas ambientais. Foram construídos 39 viadutos e pontes, além de quatro túneis de última geração, com moderno sistema de automação e segurança, que inclui ventilação, iluminação, sistema de prevenção e mitigação de incêndios, escoamento inteligente de fluídos inflamáveis e dispositivos de comunicação como call boxes e autofalantes. O investimento de R$ 1,3 bilhão contou com recursos provenientes do aporte dos acionistas do Grupo Arteris, Abertis e Brookfield, e de linhas de financiamento de longo prazo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Por dia, a Régis Bittencourt recebe, em média, 127 mil veículos, dos quais 60% são caminhões. “A duplicação, com pistas de 3 e 4 faixas, encerra um gargalo logístico e abre o caminho para acelerar o crescimento econômico do país. As novas pistas melhoram as condições de trafegabilidade e reduzem o custo Brasil, ampliando, assim, a produtividade de empresas de setores como serviços, indústria, turismo e agronegócio”, explica o presidente da Arteris, David Díaz.
Veja vídeo sobre a duplicação da Serra do Cafezal
Entrevistados
– Administrador de empresas David Antonio Díaz Almazán, presidente da Arteris
– Engenheiro civil Nelson Bossolan, diretor-superintendente da Arteris Régis Bittencourt
Contato
autopistaregis@autopistaregis.com.br
Crédito Fotos: Arteris
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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