Itambé inaugura a Linha III

Com seu terceiro forno, companhia eleva capacidade instalada de produção de cimento de 1,5 milhão para 2,8 milhões de toneladas por ano.

Com seu terceiro forno, companhia eleva capacidade instalada de produção de cimento de 1,5 milhão para 2,8 milhões de toneladas por ano.

Por: Altair Santos

Após quase dois anos de intenso trabalho e alto investimento em tecnologia, a Cimento Itambé iniciou dia 28 de maio de 2012 as operações de sua nova linha de produção, que está localizada em Balsa Nova, na região metropolitana de Curitiba. Mobilizando todos os seus esforços, a empresa teve a preocupação de ampliar seu complexo industrial guiada por dois conceitos: modernidade e competitividade. “Para isso, tivemos que nos estruturar, preparar uma equipe própria com 67 funcionários, contratar fornecedores qualificados tecnicamente e que considerassem também nossos conhecimentos”, afirma Alcione Rezende, superintendente industrial da companhia.

Alcione Rezende, superintendente industrial da Itambé: “Nos antecipamos às exigências ambientais”.

Com um investimento total de R$ 369 milhões, a nova linha de produção da Itambé permite que a empresa amplie a capacidade instalada de produção de cimento de 1,5 milhão para 2,8 milhões de toneladas por ano. ” Isto traz segurança para a companhia assumir compromissos de fornecimento junto aos clientes”, assegura Lycio Roberto da Mota Vellozo, diretor comercial da empresa. O objetivo da Itambé é reforçar seu atendimento para a região Sul do país (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul). Por isso, a linha II de produção será mantida, com possibilidade de reativar a linha I, dependendo das demandas do mercado.

Instalada em uma área de aproximadamente 30 mil m², a nova linha de produção da Itambé começou a ser construída em julho de 2010. No pico da obra, em outubro de 2011, envolveu 1.569 trabalhadores.  Em funcionamento, a instalação fez com que a empresa abrisse 35 novas vagas, distribuídas nas áreas de mineração, operação e manutenção. “Tudo isso só foi possível por meio de uma equipe dedicada, competente, formada por funcionários que vestiram a camisa, além de terceirizados que também não mediram esforços para superar os desafios e alcançar nosso objetivo”, disse Alcione Rezende, sobre a nova conquista da Cimento Itambé.

Lycio Roberto da Mota Vellozo, diretor comercial da Itambé: “Temos segurança para assumir compromissos junto aos clientes”.

O novo complexo industrial é composto por uma série de equipamentos que agregam inovações tecnológicas à produção de cimento. Entre eles, destacam-se:

– Moinho de calcário com quatro rolos de moagem e distribuição quádrupla na entrada de gases, para melhor aproveitamento na moagem-secagem das matérias primas.
– Filtros de processo (forno, resfriador e moagem de coque) com emissão de material particulado abaixo de 20 miligramas por Normal metro cúbico – 2,5 vezes menor do que exigem as normas ambientais.
– Forno rotativo com duas bases de apoio e acionamento duplo direto em um rolo, propiciando menores custos de manutenção e maior vida útil do revestimento refratário.
– Torre de ciclones com câmara de combustão e calcinador em linha, permitindo alta utilização de combustíveis alternativos.
– Sistemas de dosagem de combustível sólido tipo “coriollis” de alta precisão.
– Resfriador de clínquer com grelhas fixas e acionamentos hidráulicos independentes.
– Britador de clínquer de rolos também com acionamento hidráulico.
– Silo de clínquer de grande capacidade de estocagem dimensionado, para atender também a produção do forno 2 atual.

Respeito ao meio ambiente

Toda essa tecnologia coloca a Cimento Itambé entre as mais engajadas do setor em relação às exigências da legislação ambiental brasileira. Sobretudo, por que ela passa a dispor de equipamentos que reduzem sensivelmente as emissões atmosféricas, além de permitir que haja menor consumo de combustíveis fósseis. Em contrapartida, o novo forno de clínquer possibilita usar resíduos industriais como fonte de energia, entre eles papéis, plásticos e  borracha triturados, borras oleosas, restos de tintas e solventes.

Estima-se que com a linha de produção, a Itambé possa ampliar de 20% para até 70% a substituição de combustível fóssil por combustível alternativo. “Além de nos anteciparmos às exigências ambientais, as novas instalações nos tornam mais competitivos sob o ponto de  vista de consumo de energia”, destaca Alcione Rezende.

Linha III da Itambé

 

Créditos foto: Divulgação / Itambé

Jornalista responsável: Altair Santos – MTB 2330


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