Nova ponte permite reurbanização de Florianópolis

Projeto agrega a construção de um aterro de 2.758.000 m² e muda todo o sistema viário que fará a ligação da ilha com a BR-101.

Projeto agrega a construção de um aterro de 2.758.000 m² e muda todo o sistema viário que fará a ligação da ilha com a BR-101

Por: Altair Santos

Estudos do IPUF (Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis) mostraram, em 2009, que a capital catarinense caminhava para um grave problema de mobilidade até 2014. Desde que mantidas as únicas ligações existentes entre ilha e continente, e com a taxa de veículos na cidade crescendo a uma média de 5% ao ano, daqui a três anos haveria um estrangulamento no trânsito de Florianópolis. Para evitar o caos urbano, o governo de Santa Catarina apresentou no final de novembro de 2011 o projeto da construção de uma nova ligação com a BR-101.

Imagem mostra como será a nova ponte entre ilha-continente: obra estimada em R$ 1,1 bilhão deve consumir 60 mil m³ de concreto.

Não vai tratar-se apenas de viabilizar uma nova ponte. O plano apresentado em parceria com a União, e que também irá captar recursos na iniciativa privada, pretende reurbanizar a parte continental de Florianópolis. A obra prevê um aterro sobre o mar de 2.758.000 m², que permitirá o deslocamento para o continente de parte da estrutura governamental que opera na ilha. Assim, seria retido um bom volume do tráfego que atualmente se utiliza das travessias já existentes e que causa congestionamentos constantes no lado insular da capital catarinense. Hoje, o fluxo de veículos sobre as pontes em operação é de 178 mil por dia (1.954 por hora).

O investimento no complexo está estimado em R$ 1,1 bilhão e deverá ser concluído em duas etapas. A primeira, em 2014; a segunda, até 2016. Sobre o aterro, o secretário de infraestrutura do governo catarinense, Valdir Cobalchini, informa que 70% da área será destinada ao setor público e 30% à área privada, que poderá ser comercializada por empreendedores que financiarão o empreendimento, em modelo de Parceria Pública Privada (PPP). “É uma obra viável economicamente e que trará bastante benefício à população”, assegurou Cobalchini.

Já a ponte a ser construída, o projeto prevê que ela terá oito pistas, com 45 metros de largura e 1,6 quilômetros de comprimento. O equipamento inclui passarelas para pedestres e ciclovias em toda a extensão da via, no mesmo nível da pista de carros. A extensão total do acesso, incluindo a ponte, será de 8,5 quilômetros e o projeto também prevê uma via expressa, de alta velocidade, com acesso à BR-101. O trânsito local será feito por vias marginais e o acesso do sistema viário à via expressa será feito por viadutos. O plano encontra-se no estágio de liberação do edital para contratação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econômica e Ambiental (Evtea) e Estudo de Impacto Ambiental (EIA-Rima).

Segundo o governo catarinense, o impacto ambiental é considerado pequeno, visto que a área já é amplamente humanizada. “Sem dúvida é um grande empreendimento para a Grande Florianópolis, que fará crescer a região e trazer oportunidade de emprego. Essa obra será um exemplo”, destacou Valdir Cobalchini. Pelo cronograma do projeto, as obras devem começar em setembro de 2012. A primeira etapa, que inclui a construção da ponte e da ligação com o sistema viário do Estreito, deve ser entregue até o terceiro trimestre de 2014 e terá um consumo estimado de 60 mil m³ de concreto. Quanto à conclusão do aterro, e todas as obras de acesso à BR-101 e ao trânsito local, a previsão de conclusão é o 1º trimestre de 2016.

Saiba mais: http://www.cimentoitambe.com.br/massa-cinzenta/florianopolis-prioriza-o-futuro/

Entrevistado
Secretaria de Estado de Comunicação e Secretaria de Estado de Infraestrutura de Santa Catarina
Contato:
imprensa@sie.sc.gov.br / rafael@secom.sc.gov.br

Veja vídeo do empreendimento: Clique aqui

Crédito: Divulgação/Governo de SC

Jornalista responsável: Altair Santos – MTB 2330


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