Estudantes da UFPR inovam com locação de equipamentos
Empresa utiliza ferramenta virtual para conectar quem quer alugar com quem quer locar. Redução nos custos pode chegar a 20%
Empresa utiliza ferramenta virtual para conectar quem quer alugar com quem quer locar. Redução nos custos pode chegar a 20%
Por: Altair Santos
Cinco estudantes do último ano de engenharia civil e do curso de ciência da computação da Universidade Federal do Paraná (UFPR), com o apoio da Agência de Inovação da Universidade, criaram a startup Colloc, voltada para a locação de equipamentos pesados para a construção. O conceito segue os princípios da economia compartilhada, cuja plataforma mais conhecida é o Uber. A ferramenta que eles criaram faz a intermediação de negócios entre proprietários de equipamentos e empresas que precisam de maquinário para suas obras.
Guilherme Pereira, um dos sócios da Colloc, revela como nasceu a ideia. “Ela surgiu da leitura do livro ‘A Estratégia do Oceano Azul’ (Blue Ocean Strategy) dos autores W. Chan Kim e Renée Mauborgn. O livro abriu a nossa mente sobre o quão importante é a análise de setores alternativos para buscar a disrupção de um mercado. Com a leitura percebemos uma tendência que vem ganhando espaço em diversos mercados: a economia compartilhada”, revela.
As plataformas Uber (compartilhamento de carros) e Airbnb (compartilhamento de hospedagem) inspiraram os estudantes. “É um modelo de nova economia, que vem para transformar a sociedade, aumentando a eficiência no uso dos recursos produtivos, em que a divisão substitui o acúmulo”, completa Guilherme Pereira. Adotando o modelo, a Colloc tem conseguido reduzir em até 20% o valor da locação, em comparação com o que é cobrado no modelo convencional. “É uma redução considerável, visto que esses equipamentos têm valor expressivo no orçamento final da obra”, revela Pereira.
O funcionamento da startup é relativamente simples. Através de uma plataforma, a empresa conecta equipamentos ociosos com a demanda de mercado. “De um lado, construtoras podem gerar renda com seus equipamentos pesados e operadores ociosos, sem precisar dedicar um time para cuidar de todos os processos que envolvem a locação. Do outro lado, construtoras que precisam de equipamentos podem fazer a locação como se estivessem pedindo uma pizza”, compara Guilherme Pereira.
Quem precisa alugar, seleciona a categoria do equipamento, podendo escolher entre alugar com ou sem operador. Em seguida, seleciona a melhor máquina entre as opções disponíveis. Caso queira, pode visualizar mais informações sobre cada anúncio. Para agendar, preenche as datas de início e fim da locação, o local da obra e qual o serviço a ser executado.
Meta é atuar em todo o Paraná
Neste início de operações, a Colloc atua com empresas cadastradas em Curitiba e região metropolitana da capital paranaense, mas já busca parceiros em outras cidades do Paraná. “Agora que entramos no mercado, vamos focar em aumentar o nosso banco de dados de equipamentos e começar a criar uma comunidade ativa de usuários. A meta é que, daqui a alguns meses, sejamos referência para locação de equipamentos pesados”, afirma Vitor Lopata Leineker, outro dos sócios da startup.
Fora do Brasil, principalmente nos Estados Unidos, no Canadá e na Inglaterra, já existem modelos consolidados de economia compartilhada para equipamentos pesados. “Citando alguns dos nossos benchmarks, temos a Dozr e a YardClub (startup que faturou 120 milhões de dólares em 2016), e que foi adquirida pela Catterpilar em maio de 2017. Já a EquipmentShare recebeu um aporte de 26 milhões de dólares em janeiro de 2017. Contudo, no Brasil somos a primeira startup com esta proposta”, conclui Guilherme Pereira.
Entrevistados
Vitor Lopata, João Victor Longen, Guilherme Pereira, graduandos em engenharia civil pela UFPR, e Naian Barros e Guilherme Lopes, graduandos em ciência da computação pela UFPR. Todos são sócios da Colloc.
Contato
contato@colloc.com.br
www.colloc.com.br
Crédito Fotos: Divulgação.
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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