Como a IoT vai mudar a gestão de obras e de suprimentos?

Internet das Coisas transformará todos os níveis industriais, sejam eles estratégicos, táticos ou operacionais

Internet das Coisas transformará todos os níveis industriais, sejam eles estratégicos, táticos ou operacionais

Uma das possibilidades oferecidas pela IoT é acompanhar a cura do concreto via smartphone. Crédito: Divulgação
Uma das possibilidades oferecidas pela IoT é acompanhar a cura do concreto via smartphone. Crédito: Divulgação

A Internet das Coisas, do inglês Internet of Things (IoT), não vai mexer com a construção civil apenas no canteiro de obras ou na relação do usuário com a edificação em que ele reside ou trabalha. A IoT vai provocar também alterações na estrutura de gestão, tanto na que se refere à logística quanto aos suprimentos. “A IoT transformará todos os níveis, sejam eles estratégicos, táticos ou operacionais”, diz o engenheiro Alexandre Lara, consultor de projetos prediais e industriais, em recente webseminário da AECweb.

Há consenso de que os efeitos da IoT e da indústria 4.0 na cadeia produtiva da construção civil vão impor mudanças de comportamento no gestor, mesmo para aquele mais relutante. Por uma simples razão: para sobreviver, em algum momento a empresa que ele gerencia terá que aderir a essa tendência. “Quem vai impor a adesão à IoT e à indústria 4.0 será o próprio mercado. Por isso, a tendência é que as empresas passem a investir cada vez mais em tecnologias de ponta e busquem antecipar soluções inovadoras para serem mais competitivas”, avalia Adriana Bombassaro, gestora de processos de TI e negócios.

Isso vai se dar, principalmente, na aquisição de equipamentos já projetados para operar com IoT e dentro dos conceitos de indústria 4.0. Mas qual será o objetivo de toda essa modernidade? No caso da construção civil, resume-se a uma palavra: produtividade. Até porque, segundo pesquisa da McKinsey Global Institute, em todo o mundo a indústria da construção é a que menos consegue crescer em termos de produtividade. Entre 2000 e 2017, o setor avançou apenas 1% neste item, contra a média de 3,6% de outros segmentos industriais.

Nos EUA, indústria do concreto já usufrui da Internet das Coisas

Se a construção civil global conseguir aumentar sua produtividade para 2%, em média, significa que poderá acrescentar US$ 1,6 trilhão a mais em sua economia, por ano. Dentro da IoT, a tecnologia de controle de materiais e equipamentos através de sensores é a que mais tem sido buscada. Ela permite aprimorar estoques, aperfeiçoar a logística, combater o desperdício e melhorar a qualidade da obra. Um exemplo: caminhões-betoneiras monitorados online, tanto pela concreteira quanto pelo cliente que vai receber o concreto na obra. Isso permite controlar as características do material desde o ponto em que foi produzido até o ponto de entrega.

Outra solução que a Internet das Coisas traz para a indústria do concreto é o acompanhamento da cura do material. Através de sensores acoplados às armaduras, e que serão recobertos pelo concreto lançado na obra, é possível saber com precisão quando o material atingiu um nível de resistência confiável que permita a retirada das fôrmas. Melhor: após o endurecimento do concreto, os sensores seguem ativos e transmitindo informações ao longo do ciclo de vida da obra. Desta vez, para informar se não houve penetração de cloretos ou se não há corrosão dos vergalhões das estruturas concretadas. E de que forma se verificam todas as informações permitidas via IoT? Pela ferramenta mais acessível hoje em dia: o smartphone. 

Entrevistado
Reportagem com base em webseminário e artigos publicados na AECweb e revista Construction Global

Contatos
info@bizclikmedia.com
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Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330


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