Batalhões de Engenharia de Construção: 60 anos de obras
Unidades militares atuam desde a recuperação de estradas e ferrovias até em megaconstruções, como a transposição do rio São Francisco
Unidades militares atuam desde a recuperação de estradas e ferrovias até em megaconstruções, como a transposição do rio São Francisco
Por: Altair Santos
Em 2015, os Batalhões de Engenharia de Construção (BEC) completam 60 anos. O primeiro nasceu em 1955, para atender obras ferroviárias no nordeste brasileiro. Hoje, essas companhias contam com unidades operando nas cinco regiões do país. Elas têm como propósito atuar em obras de cooperação, conveniadas com organismos públicos federais, estaduais e municipais na construção de ferrovias, rodovias, viadutos, pontes, açudes e portos, além de barragens e poços artesianos. Cada BEC também atua como formador de profissionais – de pedreiros a engenheiros -, ajudando na qualificação da mão de obra da construção civil.
Existem Batalhões de Engenharia de Construção (BEC) nas seguintes localidades:
1º BEC- Caicó-RN
2º BEC- Teresina-PI
3º BEC- Picos-PI
4º BEC- Barreiras-BA
5º BEC- Porto Velho-RO
6º BEC- Boa Vista-RR
7º BEC- Rio Branco-AC
8º BEC- Santarém-PA
9º BEC- Cuiabá-MT
10º BEC- Lages-SC
11º BEC- Araguari-MG
Entre as obras mais relevantes tocadas por esses batalhões do exército estão: construção do aeroporto de São Gonçalo do Amarante-RN (1º BEC); duplicação com pavimento em concreto e recuperação da BR- 101/NE (1º, 2º, 3º e 4 º BEC); reconstrução das rodovias BR- 319, BR- 364 e BR- 163, na Amazônia (5º, 6º, 7º e 8º BEC); construção das Ferrovias Tronco Sul e Ferroeste (10º e 11º BEC) e obras de transposição do rio São Francisco (1º, 2º e 3º BEC). No sul do país, também estão em andamento a recuperação da BR-116, no trecho entre Vacaria e Campestre da Serra, no Rio Grande do Sul, e a construção e recuperação da SC-114 (denominada Caminhos da Neve) na serra catarinense – ambas a cargo do 10º BEC.
Obras com custo menor
Além de viabilizar obras, os Batalhões de Engenharia de Construção também ajudam na formação de engenheiros que se graduam no Instituto Militar de Engenharia, permitindo que eles pratiquem seus conhecimentos. Atualmente, o chamado Sistema de Obras de Cooperação (SOC) conta com 40 oficiais do quadro de engenheiros militares. Os batalhões também possuem profissionais civis em seus quadros, contratados em regime temporário, especialistas em engenharia civil, engenharia mecânica, engenharia ambiental e arquitetura.
Apesar de boa parte das obras estar relacionada a demandas federais, os Batalhões de Engenharia de Construção têm condições legais de atuar em parceria com a iniciativa privada, como já o fazem em obras ferroviárias em conjunto com a ALL (América Latina Logística) e também podem ser requisitados pelos governos estaduais e municipais. Cálculos aproximados apontam que as parcerias com o exército permitem que obras públicas e de infraestrutura tenham seus orçamentos barateados entre 30% a 40%, em média.
Entrevistado
Departamento de Engenharia e Construção do Exército (via assessoria de comunicação social)
Contato: dec@dec.eb.mil.br
Créditos Fotos: Divulgação/Exército Brasileiro
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330
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